Desde o domingo de Cristo Rei de 2017, a Igreja vive o Ano do Laicato, ou, com palavras mais simples, o tempo do cristão-leigo. Esse evento, que é uma iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é celebrado até 25 de novembro de 2018.
Nesse período, toda a Igreja é convocada a colaborar com o Ano do Laicato por meio de reflexões, celebrações, orações e, mais ainda, incentivando os leigos a serem “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5,13-14), que é o lema desse importante tempo.
Igreja em saída
O tema do Ano do Laicato, “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino”, reforça a missão do leigo no mundo: ser testemunho de Cristo, amando, acolhendo, respeitando e ajudando o próximo, seja em sua casa, em seu ambiente de trabalho ou em qualquer parte do mundo.
E ainda mais: ser a presença de Cristo nos organismos administrativos da sociedade. Por isso, a Igreja incentiva a participação mais ativa do cristão-leigo junto ao poder legislativo em audiências públicas, plebiscitos, iniciativas populares, etc.
O presidente da Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato, Dom Severino Clasen, comentou: “É um momento oportuno para uma reflexão e o despertar da consciência de que o cristão não é cristão só dentro da Igreja”.
O Ano do Laicato propicia a conversão pastoral
Diversas atividades têm sido desenvolvidas pelas comunidades em todo o país: encontros, cursos de formação, além de seminários regionais e nacionais – atividades importantes e necessárias para um novo estímulo no processo de conversão pastoral.
E, como que um presente espiritual da Igreja para os cristãos leigos, uma imagem peregrina da Sagrada Família está percorrendo as diversas paróquias pelos estados brasileiros.
Outra maneira de fomentar a conversão pastoral é oferecer ao leigo a oportunidade de aprofundar seu conhecimento. Para isso, estão sendo publicados pela CNBB livros que levam o leigo a conhece melhor seu papel na Igreja.
O que viveremos durante o Ano do Laicato é uma revalorização do leigo e uma maior compreensão sobre qual é o seu papel não apenas dentro da Igreja, mas também fora dela.
Trata-se, definitivamente, de um tempo forte de conversão pastoral. É uma oportunidade de o leigo reconhecer-se como um vocacionado que também precisa dar seu sim a Deus e, com sua vida, ser testemunho do Evangelho e responder ao apelo de Jesus: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda criatura” (Mc 16,15).
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