Cada cristão é convidado não apenas a experienciar o amor de Deus, mas também a espalhar esse amor a todos.
O Concílio Vaticano II, por meio do documento chamado Apostolicam Actuositatem, evidenciou o papel dos leigos na Igreja, conferindo-lhes a mesma dignidade dos sacerdotes e religiosos. Mas, como conseguir melhores resultados na participação do leigo na Igreja? As ações para tornar isso possível podem ser bem simples.
Reforce o papel do leigo na igreja
Inicialmente, é necessário fazer com que o leigo compreenda que sua missão na Igreja é tão necessária e importante quanto a de um sacerdote. Tendo ele consciência disso, certamente sua participação na Igreja será espontânea e mais ativa.
Propicie o engajamento dos leigos nas diversas atividades pastorais
Dentro das comunidades, há muitas oportunidades para que o leigo atue e cumpra com sua missão de ser testemunha de Cristo: como Ministro Extraordinário da Sagrada Eucaristia, na Pastoral Litúrgica, na Catequese, na Pastoral da Família, Pastoral Social, e nas demais pastorais e nos demais movimentos, além de ser chamado também a colaborar nos conselhos pastorais e econômicos da paróquia. É importante que o sacerdote convide os leigos a fazerem parte de sua paróquia de uma maneira mais ativa. Mas não apenas convidar, também mostrar aos fiéis as necessidades da paróquia, de determinada pastoral ou movimento. O leigo precisa sentir-se importante e útil em sua paróquia.
Procure ouvi-los e motivá-los
É importante que o leigo sinta-se acolhido ao iniciar seus trabalhos dentro de uma pastoral e, mais do que isso, perceba-se motivado a desempenhar as funções para a qual está disposto a realizar. É importante que o coordenador do movimento ou pastoral, e até mesmo o sacerdote, esteja disponível para ouvir o leigo sobre sua missão e suas funções na paróquia, ouvir seus desafios, suas dificuldades e – celebrar, inclusive – seus bons resultados. Demonstra-se com isso que o seu trabalho tem importância.
Promova um intercâmbio entre pastorais e movimentos
É comum que um ou outro leigo tenha a impressão de que determinada pastoral tem conquistado mais atenção do pároco do que a que ele participa. Para extinguir essa hipótese é importante promover a união entre todas as pastorais e todos os movimentos. Essa aproximação é capaz de propiciar um intercâmbio de experiências entre leigos, além de demonstrar que todas as pastorais e todos os movimentos são importantes e necessários para a paróquia. Marcar encontros do pároco, inicialmente com os coordenadores das pastorais, e mais tarde com todos os membros, para conversarem sobre os desafios, as metas, os resultados pode ser uma boa alternativa para estimular essa união.
Viabilize encontros de formação para os leigos
A grande missão do leigo na Igreja é a de ser testemunha de Cristo no mundo. Mas para que o leigo consiga cumprir com seu chamado ele precisa conhecer e ser preparado para amar e com mais eficiência testemunhar. Promover encontros de evangelização querigmáticos – centrados na pessoa de Cristo, sua vida e o exemplo a seguir – pode ser motivador para os leigos. Afinal, se o leigo é chamado a testemunhar o amor e a misericórdia de Cristo ele, por primeiro, deve experimentar dessa misericórdia para depois, em nome dessa misericórdia, ser misericórdia para o outro.
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